terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Mãe italiana celebra doze anos do seu “Milagre” de Natal


No Natal do ano 2000, a italiana Lucrecia Tresoldi recebeu um milagre: seu filho Maximiliano despertou do estado de inconsciência no qual esteve por quase dez anos após sofrer um acidente automobilístico.

“Max” tinha apenas 20 anos quando ficou paralisado como “um tronco morto sem possibilidade alguma de recuperação”, tal como os médicos o diagnosticaram em 15 de agosto de 1991, após um terrível acidente de automóvel.

No 28 de dezembro de 2000 Lucrecia Tresoldi deitou o Max como o fazia a cada noite desde que saiu do hospital e nesta ocasião, não tomou sua mão para lhe fazer o sinal da cruz, sentia-se deprimida e sem forças. “Já não posso mais, não quero rezar nem nada”, disse ao filho.

Não obstante, como explica Lucrecia “o sinal da cruz foi realmente sua salvação”. Naquele exato momento Max tirou forças para consolar sua mãe, elevou a mão e fez ele mesmo o sinal da cruz. Depois, abraçou-a.

Para a Lucrecia foi o melhor presente de Natal de toda a sua vida. A partir desse momento, Max começou a exteriorizar seus sentimentos e emoções. Em declarações ao grupo ACI, Max afirmou que ele “sempre esteve contente apesar de sua paralisia”.

Lucrecia assinalou que a primeira palavra que disse Max foi “eu sou feliz, estou contente de estar com vocês”. Logo depois o rapaz, disse que era consciente de tudo quando não tinha forças para expressar-se, e inclusive sabia a equivalência da lira italiana ao euro.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Milhares de olhos voltados para a menina de Deus




Testemunho extraordinário de Gianna Jessen numa paróquia romana

Por Gaia Bottino

Gianna Jessen é uma figura bem conhecida nas realidades dos movimentos em favor da vida, e no encontro em que ela foi protagonista no passado dia 4 de dezembro na paróquia Gran Mãe de Deus no Ponte Milvio, estavam presentes mais de mil pessoas, na maioria jovens, desejosos de escutar a história desta pequena mulher com olhos iluminados de uma alegria fora do normal, de como conseguiu transformar a sua vida numa obra prima.

Gianna Jessen tornou-se o símbolo do movimento pro-vida nos Estados Unidos. A sua história pessoal, que inspirou o filme October Baby, tem o sabor de milagre: há 35 anos, nasceu Gianna viva em uma clínica de aborto ligada à associação Planned Parenthood; sua mãe, então 17 anos de idade e no sétimo mês de gravidez, tinha sido aconselhada para abortar por meio do aborto salino que consiste na injeção no útero de uma solução salina que corroe o feto e o leva à morte em 24 horas.
Apesar dos planos humanos, Gianna vê a luz como decidido pelos projetos da Providência: a técnica do aborto salino não funcionou com o bebê e nasceu viva depois de 18 horas, ainda que a falta de oxigênio dentro do útero tenha provocado nela uma paralisia cerebral e muscular. No entanto Gianna aprendeu a caminhar com tutores aos três anos, aos vinte anos conseguiu caminhar sem tutor até correr no 2006 na maratona de Nova York para sensibilizar a opinião pública sobre o tema do aborto.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

‘Somos irmãos em Cristo’



No Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, Dom Roque fala sobre a igualdade perante Deus

“No período de preparação para o Natal, nós procuramos a confraternização como expressão daquilo que somos: irmãos e irmãs em Cristo. Celebrar o nascimento de Jesus é declarar o valor dessa unidade, onde não há distinção de pessoas”. Com essas palavras, Dom Roque Costa Souza, bispo auxiliar do Rio, iniciou a homilia da missa pelo Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrada no dia 3 de dezembro, na Capela do Edifício João Paulo II, na Glória.

Baseado no princípio da igualdade perante Deus, Dom Roque sublinhou o fato de que a Igreja busca a todos, sem exceção.

“Somos valorizados como pessoa humana, independentemente de nossas limitações. Queremos apresentar a Deus nossa vida, a disponibilidade de um ser humano capaz de se adaptar a tantas situações”, disse o bispo.

Durante a homilia, o celebrante citou ainda as dificuldades enfrentadas por São Francisco Xavier para levar a Palavra de Deus a lugares distantes.

“A dor e o sofrimento da vida dos santos devem causar em nós um sinal de esperança. São Modelos para nós daqueles que superaram suas próprias dificuldades, suas limitações, suas lutas interiores e exteriores”, explicou.

A missa, que começou às 10h, foi concelebrada pelo padre Roberto dos Santos, assessor eclesiástico da Pastoral da Pessoa com Deficiência. Em seguida, às 13h, os fiéis assistiram à palestra “Acessibilidade: um dos direitos da Pessoa com Deficiência”, ministrada pelo advogado Geraldo Nogueira. O evento foi encerrado com um debate.

Fonte: Testemunho de Fé

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Dica de Leitura


Ainda que este livro seja direcionado às escolas em geral, é sempre bom o catequista saber sobre a importância da inclusão em todos os ambientes, inclusive em nossas paróquias.


Nunca será demais falar de inclusão. Sobretudo, quando quem fala é a voz daqueles que participam de verdadeiras práticas de inclusão…


INCLUSÃO NÃO RIMA COM SOLIDÃO
Por José Pacheco

Wak Editora
Preço: R$ 24,00
Os obstáculos que uma escola encontra, quando aspira a práticas de inclusão, são problemas de relação.

Mas, sempre que um professor se assume individualmente responsável pelos atos do seu coletivo, em espaços de convivencialidade reflexiva, reelabora a sua cultura pessoal e profissional... o professor “inclui-se”.