segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Iniciativas promovem catequese voltada para pessoas com deficiência em várias partes do Brasil

Nesta segunda-feira, é celebrado o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. A Igreja tem sido presença marcante no trabalho voltado a estas pessoas que, no Brasil, são mais de 45 milhões com algum tipo de deficiência. No âmbito da catequese, há uma atenção especial com iniciativas de formação e integração com a comunidade, em vista da preparação para os sacramentos.
Os bispos do Brasil garantem, no Diretório Nacional de Catequese, que as pessoas com deficiência têm o mesmo direito à catequese, à vida comunitária e sacramental que o restante da comunidade. As pistas de ação deste documento da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), bem como as indicações do Documento 107, “Iniciação à vida cristã: itinerário para formar discípulos missionários”, fundamentam iniciativas promovidas Brasil afora para uma catequese inclusiva.
Em Cascavel (PR), uma equipe de cerca de 10 pessoas está envolvida em um projeto arquidiocesano de Catequese Inclusiva, entendida como “o direito de toda pessoa com deficiência na participação da vida da Igreja e o dever da comunidade eclesial de envolver estes irmãos como sujeitos no processo de transmissão da fé”, explica Angelita da Cunha, que faz parte desta equipe de catequese inclusiva arquidiocesana. Ela ressalta o compromisso coletivo com envolvimento do clero, de catequistas, catequizandos, familiares e comunidade.
“A partir de uma profunda vivência espiritual da Palavra de Deus, fruto de sua oração e reflexão pessoal diária, e acrescida de todo o conhecimento sistematizado, o catequista estará apto a levar a catequese inclusiva para aqueles que até o momento estiveram ou estão à margem da catequese. A formação continuada e permanente dará suporte ao catequista, fortalecendo-o diante dos muitos desafios inerentes ao seu trabalho na sua paróquia”, comenta Angelita, reforçando o trabalho de formação para os catequistas em vista da atuação inclusiva.
A ação em Cascavel está em sintonia com a preocupação do regional Sul 2 da CNBB com a formação dos catequistas que atuam junto à pessoa com deficiência. Desde 2015 realiza-se, anualmente, um encontro formativo que conta com a participação de catequistas das mais diversas áreas e também alguns com deficiência, em sua maioria com deficiência auditiva.
A coordenadora regional da Animação Bíblico Catequética, Débora Regina Pupo, conta que os encontros no Paraná abordam temáticas como legislação, psicologia (conhecimento das várias deficiências), práticas catequéticas, desenvolvimento e partilha de materiais adaptados.
“Em 2017 iniciou-se uma experiência diferente: incluir um grupo de catequistas da catequese inclusiva na escola do regional. Esses catequistas foram indicados pelas dioceses para o início de um trabalho de organização da catequese inclusiva onde a mesma ainda não está organizada ou precisa ser fortalecida”, explica.
Neste ano, recorda, Débora, os catequistas pediram ajudam mais específica do regional na formação de catequistas, na organização da catequese inclusiva nas dioceses e com diretrizes para o trabalho. “Para 2019, temos previsto um novo encontro com os catequistas para traçar um plano de ação nos próximos anos”, revela.
Na arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ), há um serviço de “catequese especial” há cerca de 40 anos. Dentro do processo de iniciação cristã, é coordenado por Rosali Villa Real e Fátima Lopes Martins. Elas são responsáveis por 35 núcleos já instalados em paróquias da arquidiocese e pelo curso de capacitação, que acontece em dois períodos de três meses a cada ano. A Catequese Especial atende pessoas com deficiência cognitiva, com síndromes com comprometimento cognitivo e com transtornos mentais. Também está estruturada a Pastoral para Pessoas com Deficiência (PASPED) com outros trabalhos de evangelização neste campo. Há ainda uma colaboração da catequese especial com o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines).

“A catequese especial existe para preparar os catequizandos para acompanhar este movimento se for o caso de inclusão”, explica Rosali. Ela chama atenção para o fato de que há muita gente que acha que a catequese especial se prepara como um “gueto”, no qual se separa as crianças e adolescentes com deficiência dos demais, mas não é bem assim. Para a coordenadora, é possível uma inclusão realmente verdadeira.
Para isso, deve ter uma preparação tanto da comunidade paroquial – “para receber, enxergar, acreditar, aceitar” – quanto do catequizando. “Temos caso de pessoas que mudam de banco quando percebem que tem um ‘especial’ do lado”, lamenta Rosali.
Este é um entre os vários desafios. Rosali conta que para muitos não é possível acompanhar a metodologia da catequese regular; em turmas com muitas crianças, sendo duas com algum tipo de deficiência, o catequista pode ter dificuldades de desempenhar o trabalho de forma satisfatória. Outro ponto é o “tempo de concentração”, que para as pessoas com deficiência é muito menor que na catequese regular.
Um dos desafios pode ter se tornado potencialidade no trabalho de catequese especial no Rio de Janeiro. Neste ano, o grupo conseguiu incluir na formação dos padres uma intervenção em relação à catequese especial. “Agora, é feita uma demonstração da catequese especial nos seminários. Nós temos um grande desafio de mostrar aos nossos sacerdotes a importância da catequese especial, espaços físicos acessíveis, salas reservadas”, enumera Rosali.

Iniciativa interessante foi realizada pela irmã Lúcia Imaculada, das Irmãs de Belém: “Ela dividiu os seminaristas que ela acompanha em grupos de 10 e fez com que eles visitassem as pastorais e todos os grupos visitaram a catequese especial, foi muito interessante, muito proveitoso”, comemora Rosali Vila Real.

Caminhos apontados pelos bispos
A Igreja reconhece em documentos catequéticos a necessidade de dar a devida atenção às pessoas com deficiências e fazer esforços para superar todo tipo de discriminação. Também é lembrada a presença destas pessoas nas comunidades, onde há os que se sentem chamados a trabalhar junto àqueles com deficiência, que também estão envolvidas nas atividades da catequese ou de pastorais.
Já em 2005, quando foi aprovado o Diretório Nacional de Catequese, os bispos já percebiam o aumento do número de voluntários neste trabalho inclusivo, além da organização e da presença de organismos e movimentos representativos. Os bispos, naquela ocasião, buscaram a superação de ideias preconceituosas e de atitudes que dificultam o protagonismo social e eclesial. Também apontaram para a importância da família como parte fundamental na primeira experiência de comunidade das pessoas com deficiência.
“Esta catequese supõe uma preparação específica dos catequistas, pois cada necessidade diferente exige uma pedagogia adequada”, afirmaram os bispos reunidos na 43ª Assembleia Geral da CNBB. Uma indicação foi para contar com o apoio de profissionais, como médicos, fonoaudiólogos, professores, fisioterapeutas, psicólogos e intérpretes em língua de sinais “sem que se perca o objetivo da catequese”.
Mais recentemente, com novo impulso a uma catequese catecumenal, o episcopado brasileiro aprovou o Documento 107 da CNBB, que também propõe um caminho de acolhida à pessoa com deficiência, por meio da escuta e da compreensão de sua realidade. O texto orienta que não deve ocorrer a formação de grupos apenas com pessoas com deficiência, “pois o melhor para elas e para a comunidades é estarem incluídas nos grupos existentes”.
A comunidade paroquial também deve estar preparada neste processo, de acordo com o documento da CNBB, considerando questões referentes “a acessibilidade atitudinal, comunicacional, arquitetônica, à locomoção, à adaptação do mobiliário” a fim de garantir o bem-estar de todos, especialmente das pessoas com deficiência.
As indicações dos bispos motivaram a fonoaudióloga Francielly Guimarães de Oliveira Lippel a se aprofundar na temática da catequese inclusiva. Com 14 anos de experiência, atendendo pessoas com deficiência auditiva em suas diversas classificações, a profissional buscou se especializar em uma pós-graduação em Iniciação a vida cristã, pela . Seu trabalho na catequese e o Documento 107 da CNBB a incentivara a mostrar um olhar diferenciado para as pessoas com deficiência. Assim, ela propôs como título de seu trabalho de conclusão de curso “Catequese inclusiva a serviço da Iniciação à Vida Cristã: um novo olhar para as pessoas com deficiência auditiva”.
“É necessário acolhermos todas as pessoas em suas diversidades e suas deficiências. Para isso é necessário estudo, dedicação por parte do clero e de toda comunidade que estará à frente deste projeto. É necessário entender a forma de comunicação, para que se possa anunciar o Cristo Jesus que a IVC propõe”, comenta.
Francielly é catequista há 20 anos e tem percebido a necessidade de acolhida: “Em diversas situações as crianças e ou jovens com algum tipo de deficiência foram a mim destinados. Sempre é necessário encontrar a forma como se comunicar com essas pessoas para que a evangelização, o querigma, seja anunciado de forma mística”.
E este tem sido um dos trabalhos de inúmeros catequistas Brasil afora: encontrar métodos para o anúncio às pessoas com deficiência.
Em Cascavel, Angelita Cunha aplica atividades que convidam seus catequizandos a manusear materiais confeccionados por ela e a interagir com outros catequizandos sem deficiência. “A catequese acontece de uma maneira tranquila e de fácil compreensão para todos os com deficiência e os sem deficiência. O segredo é amor e acolhimento, o resto acontece naturalmente”, conta.
Como frutos, ela partilha a conclusão da preparação para o Crisma de uma jovem com paralisia cerebral. Outros quatro catequizandos fizeram a Primeira Eucaristia: dois com TDAH, um com paralisia cerebral e outro autista.

No Rio de Janeiro, também são vários relatos e imagens que registram o ápice do trabalho com crianças e jovens que podem participar dos sacramentos, principalmente a Eucaristia e a Unção do Crisma.
Fonte: http://www.cnbb.org.br/iniciativas-promovem-catequese-voltada-para-pessoas-com-deficiencia-em-varias-partes-do-brasil/

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Alunos surdos do INES fazem a sua Primeira Eucaristia

No dia 06 de outubro foi realizada a Missa da 1ª Eucaristia para alunos surdos. Ao longo de meses, as catequistas Karine Rocha e Paula Tostis preparam as crianças para receberem a Sagrada Eucaristia.
A Missa foi presidida por um sacerdote e pelo diácono da Paróquia Cristo Redentor do bairro de Laranjeiras. O diácono José (BA), assistente eclesiástico esteve presente, como tem participado de todo processo de preparação.

Agradecemos ao cantor da Igreja Bom Jesus da Penha, voluntariamente contribuiu para que a Celebração fosse mais solene e participativa.
Louvemos a Deus por esse momento tão bonito. Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida para os pequenos surdos. Agradecemos aos pais e familiares pelo apoio e dedicação.
Nossa Senhora do Silêncio, rogai por eles!


Fonte: http://pasped.org.br/2018/10/10/alunos-surdos-do-ines-fazem-a-sua-primeira-eucaristia/

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

INES completa 161 anos nesta quarta-feira, Dia Nacional do Surdo

O Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) completa 161 anos nesta quarta-feira, dia 26 de setembro, data em que se comemora também o Dia Nacional do Surdo. A Federação Mundial dos Surdos celebra o Dia do Surdo internacionalmente no mesmo mês, mas no dia 30. No Brasil, a data foi criada pela Lei nº 11.796/2008, devido ao aniversário da fundação do INES, a fim de comemorar as conquistas da comunidade surda brasileira, promover a reflexão sobre questões de acessibilidade e de garantia do direito à cidadania, e discutir a construção de políticas públicas voltadas às necessidades e demandas dessa parcela da população.
Por este motivo, este é o mês em que são lembradas as lutas e conquistas da comunidade surda com atividades em todo o país que integram o movimento chamado de "Setembro Azul". Além do aniversário do INES e dos dias nacional e internacional do surdo, ainda comemora-se no mesmo mês o Dia Internacional das Línguas de Sinais (11) e o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21).
A cor escolhida é uma homenagem às pessoas surdas que morreram na Alemanha durante o nazismo, pois eram identificados com uma faixa azul amarrada ao braço. O azul é usado como afirmação do orgulho surdo pela língua brasileira de sinais (libras) e por sua cultura, e como defesa das escolas bilíngues para surdos, também com respaldo na referida Convenção da ONU, com respaldo da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

Confira o vídeo exibido em primeira mão durante o XVII Congresso Internacional e XXIII Seminário Nacional (COINES 2018), na semana passada, produzido por surdos como Gabriel Isaac, que estiveram presentes no evento:



Fonte: http://www.ines.gov.br/noticias/617-ines-completa-161-anos-no-dia-26-dia-nacional-do-surdo

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Pastoral da Pessoa com Deficiência organiza curso de convivência

Dentre as atividades programadas para o Ano do Laicato, a Arquidiocese do Rio irá promover, junto à Pastoral da Pessoa com Deficiência (Pasped), um dia especial destinado a leigos e leigas das 270 paróquias da cidade. Além de celebração eucarística, será realizado um curso básico de convivência junto a cegos, surdos, cadeirantes, autistas e pessoas com demais deficiências.
O evento, que irá acontecer dia 2 de junho, na Catedral de São Sebastião, no Centro, tem a finalidade de conscientizar os leigos que atuam nas diversas paróquias da arquidiocese em relação à realidade social, familiar e religiosa vivida por pessoas com deficiência.
“A ideia é que eles tenham a possibilidade de ter contato com aquelas realidades que são próprias desse universo. Sejam cegos, mudos, surdos, sejam pessoas que tenham dificuldade de locomoção ou pessoas que tenham problemas mais ligados à realidade da mente”, afirmou o vigário episcopal para Caridade Social, cônego Manuel Manangão.
Além de valorizar o serviço feito por leigos e religiosos dentro das paróquias, o encontro advém da necessidade de acolhimento e integração dessas pessoas. Ele é uma forma de perceber a Igreja como um espaço inclusivo e de incentivar aqueles que possuem algum tipo de deficiência a terem uma participação mais ativa na vida religiosa.
“É uma conscientização primeiro para quem tem a deficiência perceber que faz parte da vida da Igreja. E ao mesmo tempo para o resto da Igreja perceber que aquelas pessoas com deficiências têm que ser necessariamente acolhidas, valorizadas, e que seja feito um trabalho com elas de recuperação de sua dignidade”, destacou cônego Manangão.

Atividades
Conforme programação, o encontro começa com o credenciamento e a contribuição de R$ 20 de cada participante. Às 9h será realizada a missa “O Rio Celebra”, com transmissão da RedeVida de Televisão e da Rádio Catedral, presidida pelo Cardeal Orani João Tempesta. Depois da missa, seguida de café, haverá abertura do curso, por volta de 11h, feita pelo bispo auxiliar Dom Joel Portella Amado, e a introdução dos objetivos do curso com o coordenador arquidiocesano da Pasped, professor Cesar Bacchim.
Às 11h25 será apresentado o tema: “Os cegos – ambiente familiar, trabalho, vida pessoal, pastoral do cego e desafios importantes”. O segundo tema, às 12h15, irá tratar sobre as “Pessoas com deficiência intelectual: as famílias, a escola, catequese especial, movimento fé e luz e as superações”. A terceira palestra, às 13h, será sobre “Os surdos – a comunicação, Libras, a Pastoral do Surdo, trabalho e os desafios”. A última palestra do curso, às 13h40, abordará o tema: “Os cadeirantes – o movimento FCD, a acessibilidade nas igrejas e espaços da sociedade, a mídia e a cidade ideal”.
O encerramento, às 14h05, contará com a oração do Pai Nosso em Libras. Durante todo o evento haverá intérpretes em Libras para os surdos, áudiodescrição de textos da missa para os cegos e banheiros acessíveis aos cadeirantes.

Inscrições
Os párocos receberam uma carta do bispo animador da Pasped, Dom Joel Portella Amado, pedindo para que eles indiquem uma ou duas pessoas de sua paróquia para participarem desse dia especial. As inscrições devem ser encaminhadas para o e-mail coordenacaopastoral@arquidiocese.org.br até o dia 28 de maio, e nelas devem estar incluídos o nome completo e o e-mail do participante, a paróquia da qual ele faz parte e seu respectivo pároco, e o vicariato do qual a paróquia pertence.

Fonte: http://arqrio.org/noticias/detalhes/6694/pasped-organiza-curso-de-convivencia-junto-a-pessoas-com-deficiencia

terça-feira, 10 de abril de 2018

Pastoral dos Surdos realizará encontro arquidiocesano para jovens

A Pastoral dos Surdos da Arquidiocese do Rio de Janeiro – e em setembro deste ano completará 32 anos de fundação – promoverá a segunda edição do Encontro Arquidiocesano do Jovem Surdo, que será realizado na Basílica Menor Imaculado Coração de Maria, no Méier, no dia 14 de abril, das 8h às 16h.
Com o tema retirado do Evangelho de São Mateus: “Vós sois o sal da terra” (Mt 5, 13), jovens entre 15 e 30 anos, preferencialmente solteiros, refletirão sobre temas voltados para as principais questões juvenis. Além disso, o encontro contará também com dinâmicas, palestras, momentos de oração, sento todos eles ministrados por jovens surdos.
De acordo com o coordenador arquidiocesano da Pastoral da Pessoa com Deficiência, César Bacchim, o objetivo do encontro é formar novas lideranças. “No ano passado, tivemos a primeira edição do encontro. A partir disso, um grupo de oito jovens surdos se formou, e eles assumiram o evento deste ano. É preciso que se formem novas lideranças especializadas para esse público”, argumentou.
Ele ainda destacou a importância do acolhimento da Igreja. “Estamos no Ano do Laicato, e vemos que o jovem necessita de formação e de acolhimento, uma vez que está buscando o sentido para a vida. O jovem surdo é comum, como qualquer outro não surdo, que vive sua dimensão de grupo, de amizade. Acreditamos que a Igreja seja um espaço onde esse jovem pode desenvolver sua afetividade, formação de fé e antropológica e abrir o coração para os desafios do mundo pós-moderno. Por isso a importância desse acolhimento”, completou.
 Para participar, os interessados devem fazer inscrição através do telefone 98621-8570, com Leonardo Moreira.

Fonte: Jornal Testemunho de Fé, página 10

terça-feira, 3 de abril de 2018

Papa Francisco pede orações por pessoas com autismo

O Papa Francisco se uniu ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo, convidando a rezar pelos que sofrem este transtorno, durante o Regina Coeli deste dia 2 de abril, na Praça de São Pedro do Vaticano.
Além disso, o Vaticano divulgou uma mensagem por ocasião deste dia, assinada pelo Prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, Cardeal Peter Turkson, no qual assinala que “a Igreja, com suas obras, dá testemunho de sua atenção e solicitude para com as pessoas com autismo”.
“Em nossa comunidade está presente uma atitude geral de acolhida, mesmo se é difícil alcançar uma inclusão real”, indica.
Para ele, “é fundamental que nossas comunidades cristãs sejam casas nas quais todo sofrimento encontre compaixão, nas quais toda família com o peso da dor e do cansaço possa sentir-se compreendida e respeitada em sua dignidade”.
Sublinha que “é essencial estar ativamente ao lado daqueles que são afetados pelos transtornos do espectro do autismo e as suas famílias, sobre as quais pesa uma quantidade enorme de trabalhos, às vezes insuportáveis”.
“Todos os membros da família devem ser levados em consideração, não apenas os pais, mas também outras crianças, cujo desenvolvimento requer o máximo cuidado e atenção. Quantas vezes elas experimentam um sentimento de inadequação, ineficácia e frustração!”.
Assim, o Cardeal Turkson propôs “construir uma aliança sólida entre setores como a saúde e a educação”, de modo a “garantir a continuidade dos cuidados e da assistência ao longo da vida”.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/papa-francisco-pede-oracoes-por-pessoas-com-autismo-93644/

terça-feira, 27 de março de 2018

Curso de capacitação da Catequese Especial do Vicariato Norte

O curso aconteceu na Paróquia Sangue de Cristo, na Tijuca, em todos os sábados do mês de março, voltado para quem já é catequista da catequese especial e para quem deseja ingressar nesse segmento.
Ao final, todos ganharam o certificado de conclusão assinado pelas Coordenadoras Arquidiocesanas Rosali Villa Real e Maria de Fátima Lopes.

Fotos: Cíntia Venturi

Formação Catequese Especial Norte

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Jovens chineses com autismo surpreendem o Papa

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Médicos queriam abortar Andrea Bocelli por sua deficiência, revela mãe

A mãe do famoso tenor italiano Andrea Bocelli revelou em uma entrevista a um canal de televisão que, quando estava grávida, os médicos recomendaram abortar o seu filho porque ele nasceria com uma doença congênita, entretanto, ela se recusou.
No programa ‘Domenica In’, transmitido pelo canal italiano Rai1, Edi Aringhieri, contou: “Cheguei ao hospital por causa de fortes problemas no meu ventre”.
“Recordo quando (os médicos) me disseram: Aborta, pois o seu filho será cego. Disseram que ele nasceria com uma doença congênita que o levaria a perder a visão. Eles me aconselharam a abortar, mas não abortei”, manifestou.
Ela expressou que “queria contar essa história para dar força às famílias que enfrentam situações parecidas às que eu e a minha família vivemos”.
No programa, também apresentaram um vídeo no qual Andrea conta a história de como a sua mãe foi hospitalizada por “um simples ataque de apendicite” e que “esta jovem mulher corajosa decidiu não abortar, e o menino nasceu (...) Posso dizer que esta foi a decisão correta”.
Depois de ouvir o testemunho do seu filho, Edi Aringhieri disse que, devido a essa história, “não podem imaginar como as mulheres norte-americanas me adoram”, e brincou dizendo que “isso me torna muito conhecida”.
Em seguida, ela explicou que “Andrea nasceu com glaucoma”, uma doença que chega a provocar a perda progressiva da visão. Quando era criança, “todos me diziam que crescia o seu bulbo ocular. Eu lembro que ele não conseguia suportar a luz do sol e tinha muitas dores de cabeça”, contou.
A mãe do tenor comentou que, em um hospital de Turim, o seu filho “conheceu um homem russo que era um grande amante da música sinfônica, que escutava todos os dias durante sua recuperação”.
“Foi quando Andrea percebeu que estava encantado por esse gênero musical, chegava a esquecer que estava em uma clínica. Ele já não lembrava que estava em um tratamento, estava fascinado pela música”, destacou.
Andrea Bocelli perdeu completamente a sua visão aos 12 anos, depois de receber um golpe na cabeça durante um jogo de futebol.
Em uma entrevista ao jornal ‘Il Foglio’, o tenor afirmou: “Com as minhas convicções pessoais, de católico fervoroso, não só luto contra algo, luto por algo e sou a favor da vida”.
Sendo um cantor famoso no mundo inteiro, Bocelli também realizou concertos em locais e eventos católicos, como no templo expiatório da Sagrada Família na Espanha, no Santuário Nacional de Aparecida no Brasil, no Vaticano e também durante o Encontro Mundial das Famílias nos Estados Unidos em 2015.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/medicos-queriam-abortar-andrea-bocelli-por-sua-deficiencia-revela-mae-18489/