Neste 21 de março, Dia Internacional da
Síndrome de Down, o Papa Francisco recordou essas pessoas em uma publicação em
sua conta no Twitter e expressou seu desejo de que "desde o ventre
materno, sejam acolhidas, apreciadas e jamais descartadas".
Em 2011, a Assembleia Geral das Nações Unidas
decidiu que o Dia Mundial da Síndrome de Down seja comemorado no dia 21 de
março para gerar uma maior conscientização pública a favor das pessoas que têm
a alteração que triplica o cromossomo número 21.
Além disso, a comemoração é para recordar
"a dignidade inerente, o valor e as contribuições valiosas de pessoas com
deficiência intelectual como promotores do bem-estar e da diversidade de suas
comunidades".
O dia 21 de março foi escolhido como data
para o Dia Internacional da Síndrome de Down, pois esta alteração triplica o
cromossomo número 21.
A ONU indicou que a celebração de 2019 está
centrada no tema: "Ninguém fica pra trás", pois todas as pessoas com
síndrome de Down "devem ter a oportunidade de desfrutar de uma vida plena".
No entanto, a realidade é outra já que, em
alguns países, se houver a detecção ou suspeita durante a gestação de que o
feto tem Síndrome de Down, isso é um motivo suficiente para que a mãe tenha o
direito a abortar, pois está dentro da condição considerada como “malformação
fetal”.
Prova disso é que 100% das crianças
diagnosticadas com esta síndrome na Islândia são abortadas. O mesmo acontece
com 90% dos diagnosticados na Espanha e cerca de 80% nos Estados Unidos.
Esta síndrome foi descoberta pelo pesquisador
John Langdon Down no ano de 1866, embora não soubesse as causas que a
provocavam. Em 1958, o pesquisador Jérôme Lejeune identificou que era uma
alteração cromossômica. Suas principais consequências são as deficiências
cognitivas, embora tenha sido demonstrado que com a estimulação precoce esta
pode ser significativamente reduzida.
Lejeune foi nomeado para o Prêmio Nobel, mas
sua candidatura não foi adiante por causa de sua posição a favor da vida e
contra o aborto de crianças com essa alteração genética. Este
cientista francês foi nomeado pelo Papa João Paulo II membro da Pontifícia
Academia para a Vida do Vaticano.
Jérôme Lejeune faleceu em 1994 e atualmente
está em processo de beatificação.
A
Fundação Jérôme Lejeune é dedicada à pesquisa, formação, cuidado e
conscientização sobre a síndrome de Down e publicou um vídeo por ocasião deste
Dia Internacional no qual afirma que "um diagnóstico não pode ser uma
sentença de morte".
Fonte:
https://www.acidigital.com/noticias/papa-francisco-recorda-dia-internacional-da-sindrome-de-down-38751
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