quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

ESPIRITUALIDADE DO CATEQUISTA


Espiritualidade é...
... a vida segundo o Espírito;
... viver o mistério de Cristo na própria vida;
... a ciência que estuda a vida espiritual;

Importância da espiritualidade
É dimensão da formação catequética, porque...

-> Assegura a vocação, a fé, o conteúdo e a vivência do catequista;
-> Realça a força transformadora da palavra de Deus e da sua mensagem na sua vida pessoal e na capacitação para o anúncio.
-> Garante a perseverança diante das dificuldades internas e externas;
-> Ajuda o catequista em sua missão de conduzir os catequizandos a Cristo;
-> Colabora na coerência de vida do catequista.

Fontes da Espiritualidade
-> A Palavra de Deus;
-> A Liturgia;

Meios para a formação espiritual
-> Meditação diária da Palavra de Deus;
-> Participação na Celebração e Comunhão Eucarística;
-> Devoção mariana;
-> Formação humana, bíblica, teológica, espiritual, litúrgica, metodológica, pedagógica e psicológica.
-> Conhecimento da vida dos santos;
-> Interação fé e vida;
-> Profunda comunhão com o Magistério da Igreja e as orientações da Diocese;
-> Bom relacionamento e afetividade com o pároco, os demais catequistas, catequizandos e comunidade eclesial.

Dinâmica da vida espiritual
Querer estar com Jesus numa total disposição para aprender d’Ele seu modo de ser e de agir.

-> Bondade, Ternura e Misericórdia;
-> Espírito Comunitário;
-> Coração livre e desapegado;
-> Abraçar a Cruz com amor.

“Tende entre vós os mesmos sentimentos de Jesus Cristo” (Fl 2,5)

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

DIÁLOGO E COMUNICAÇÃO NA CATEQUESE


O diálogo sempre foi importante para o desenvolvimento das potencialidades humanas tanto no nível pessoal, como no cultural e social. Feita à imagem e semelhança de Deus, a pessoa descobre-se como ser dialogante como o é o próprio Deus.

Espiritualidade do diálogo:
- nas relações da pessoa consigo mesma: amor à verdade, desejo de conversão, humildade, capacidade de autocrítica e de perdão, despojamento, plasticidade mental, alegria, vontade de aprender...
- nas relações com o outro: caridade, paciência, fraternidade, ternura, superação de preconceitos, solidariedade, lealdade...
- nas relações com Deus: descoberta da presença de Deus, compromisso com o Reino, oração, confiança na ação do Espírito Santo, vida sacramental, espírito de fé, esperança inabalável, amor incondicional.

Nunca estamos prontos e acabados. Conversão deve ser atitude constante do cristão e o outro nos ajuda a ver onde precisamos crescer. Diálogo na catequese não é só uma questão metodológica, ela deriva de um certo modo de compreender Deus e a vida. É um especialíssimo caminho de santidade.

A missão do catequista é fazer ecoar a Palavra de Deus. Ele é sobretudo um comunicador, por isso “é necessário que a catequese estimule novas expressões do Evangelho na cultura na qual este foi implantado.”(DGC 208).

Toda a formação do catequista deve estar finalizada nesta arte da comunicação da fé, pois na ação catequética catequistas e catequizandos são sujeitos da comunicação.

Nesta comunicação, o importante não são tanto os meios de comunicação, mas os gestos interpessoais. É preciso descobrir cada vez mais a linguagem da pessoa: é a linguagem primordial.

Daí a necessidade de se exercitar na comunicação humana, afetiva e valorizar a Liturgia como um dos grandes meios de Deus comunicar-se conosco.

Neste sentido, é de suma importância o uso dos elementos culturais, particularmente simbólicos, que possam favorecer mais facilmente a partilha.