segunda-feira, 30 de novembro de 2015

5º Seminário Arquidiocesano da Pastoral da Pessoa com Deficiência

02 de dezembro – 14h
Rua Benjamin Constant – 23 – 2º andar – Metrô Glória
Convidados: toda pessoa com alguma deficiência, seus familiares e amigos!

Programação

14:00 – Acolhimento/Crachás
14:15 – Abertura e apresentação dos presentes
14:30 – 1ª reflexão: “Como é bom conviver com os irmãos” (Nice Freitas Seabra de Mello e Terezinha Lúcia da Silva – membros do Movimento Ecumênico Fraternidade Cristã da PCD)
15:15 – Testemunhos de vida – Partilha das vivências dos presentes
15:40 – 2ª reflexão: “Desafios de viver diferente nas metrópoles – conversão de ideias e de atitudes”: Dra. Déborah Prates – advogada (cega), membro da IAB (Instituto dos Advogados Brasileiros) e autora do livro “Acessibilidade Atitudinal em 2015”.
16:30 – Discussão dos presentes e propostas concretas
17:00 – Celebração Eucarística – Pe. Vicente Freitas da Silva
18:00 – Ceia de Natal (Lanche partilhado)
19:25 – Despedida e encerramento

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Meu corpo, minhas regras! Será?

Padre Antônio José Afonso da Costa
Pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima Rainha de Todos os Santos

Você deve ter ouvido muitas vezes ao longo das últimas semanas que “se sou dono do meu corpo, faço com ele o que quiser; meu corpo, minhas regras!”. Mais ainda, esse “evangelho” da liberdade tem sido apresentado como algo tão óbvio, tão “natural”, que, se não é capaz de abraçá-lo imediatamente, há um diagnóstico: você é doente de preconceito!
Mas, pensando bem, qual é a lógica que está por trás desse tipo de afirmação? Até onde ela pode nos levar? É preciso colocar um ponto de interrogação nas frases que ouvimos serem ditas de forma tão contundente, para percebermos um tipo de raciocínio que Bento XVI denunciou como “ditadura do relativismo”. Afinal, será mesmo que “meu corpo, minhas regras”?
Em primeiro lugar, é preciso questionar até que ponto podemos transformar nosso corpo num objeto de uso ou de caprichos, como se ele não se identificasse conosco. Quando afirmo “meu corpo, minhas regras”, estou assumindo que minhas ideias, ou melhor, minhas vontades, podem transformar meu corpo de tal maneira, que ele se torna apenas a expressão de minha ‘onipotência’. O problema é que meu corpo não é apenas objeto de minhas escolhas; ele também me impõe limites, me identifica como pessoa, me situa num tempo e espaço determinados. Ou seja, não sou tanto eu que imponho regras ao meu corpo, como se ele fosse algo que tenho nas mãos (estranho isso, não?!), mas é ele que me dá um ponto de partida e me faz lembrar que não sou onipotente, alguém independente de limites. É interessante que, se usássemos até o fim a lógica do “meu corpo, minhas regras”, isso nos levaria a absurdos. Um exemplo? Quando nos machucamos ou sentimos dor, não nos passa pela cabeça dizer: “meu corpo está doente”. Dizemos simplesmente: “eu estou doente”. Identificamos a doença ou a dor com algo que coloca limites não simplesmente ao nosso corpo, como se ele fosse um pedaço de nós, do qual podemos prescindir, mas a nós por inteiro. Na lógica do onipotente: “meu corpo, minhas regras”, o mais acertado seria dizer: “meu corpo está doente”. Continuar nesse raciocínio, contudo, seria mais difícil. Afinal, alguém poderia dizer: “ora, então dê um jeito nele e pronto!”.
Além disso, é preciso lembrar que o corpo é o “lugar” onde nos encontramos uns com os outros. Nossa convivência social se dá justamente através de nossa corporalidade. O direito, que garante a justa convivência entre as pessoas, se baseia sobre a “materialidade dos fatos”, ou seja, sobre nossa corporalidade. Isso significa que, para que haja justiça, deve haver regras comuns a todos, capazes de ser compreendidas e vividas por todos, a fim de que a convivência em sociedade seja possível. Regras são sempre algo capaz de ser compartilhado por muitas pessoas. É assim num jogo de futebol, por exemplo. Se alguém resolve fazer um gol com a mão, não poderá dizer simplesmente: “minha bola, minhas regras!”.  Nesse caso, não temos regras, mas apenas procedimentos individuais, caprichos ou qualquer outra coisa do gênero. Ora, sugerir que regras são apenas a expressão da vontade daqueles que as definem é o primeiro passo numa de duas direções: ou do individualismo absoluto ou do autoritarismo do legislador, que pode ser, por exemplo, um Estado forte.
Bento XVI certa vez afirmou que vivemos num tempo em que a Igreja deve ajudar a humanidade não somente a crer, mas também a pensar. Caso contrário, corremos o risco de inviabilizar a convivência pacífica entre pessoas e povos em nome de um relativismo exacerbado e eivado de individualismo. O Papa Francisco, num discurso ao corpo diplomático acreditado junto à Santa Sé, lembrou que “sem a verdade, não há verdadeira paz. Não pode haver verdadeira paz, se cada um é a medida de si mesmo, se cada um pode reivindicar sempre e somente os direitos próprios, sem se importar ao mesmo tempo do bem dos outros, do bem de todos, a começar da natureza comum a todos os seres humanos nesta terra”. O problema da lógica do “meu corpo, minhas regras”, é que ela inviabiliza o diálogo e, para combater um preconceito, gera uma infinidade de outros. É preciso pensar um pouco mais.

Fonte: Jornal Testemunho de Fé, pág. 14

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Arquidiocese agora tem pastoral dedicada aos cegos

A Arquidiocese do Rio de Janeiro conta agora com a Pastoral do Cego, fundada no dia 19 de setembro com missa celebrada pelo frei César dos Santos. A celebração aconteceu em uma das sedes da Congregação de Nossa Senhora da Glória (Sodalício da Sacra Família), que acolhe mulheres cegas.
A nova pastoral completa as quatro áreas da deficiência que a Pastoral da Pessoa com Deficiência da Arquidiocese do Rio (Pasped) pretende atender. As outras três já tinham representação dentro da Pasped, com a Pastoral do Surdo, o Movimento Ecumênico Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência, para cadeirantes, muletantes e outros, e o Movimento Fé e Luz, que acolhe pessoas com deficiência intelectual.
“Ainda não tínhamos atendido as quatro áreas da deficiência, que são a visual, a física, a intelectual e a surdez. Faltava um trabalho mais sistemático com relação aos cegos, embora eles já estejam incluídos em nossos trabalhos. Faltava uma coordenação, um local para que pudessem se encontrar e algumas ações e atividades específicas voltadas para a realidade do cego”, explicou o assessor nacional da Pasped e coordenador arquidiocesano Cesar Bacchim.
Segundo ele, a Campanha da Fraternidade de 2006, cujo tema foi “Fraternidade e Pessoa com Deficiência”, ajudou a despertar a Igreja para a realidade dessas pessoas e indicou caminhos para novas possibilidades de atendimento pastoral inclusivo.

Deficiência visual
A deficiência visual é determinada pela perda total ou parcial da visão, e afeta mais de mais de 6,5 milhões de pessoas em todo o Brasil, o correspondente a 3,5% da população nacional. Desse número, a maioria é de pessoas com baixa visão. Desde 1961, o Brasil tem um dia dedicado a essas pessoas, para se pensar propostas e soluções que facilitem a vida deles e façam com que tenham acessibilidade: 13 de dezembro. Mas ainda assim eles enfrentam muitas dificuldades.
“A Igreja é uma Igreja aberta e inclusiva. Mas não podemos permitir que essa expressão seja vaga. Precisamos de uma Igreja que de fato inclua, especialmente as pessoas com deficiência. Para o caso dos cegos, que escutam, temos um projeto de trazer para as pessoas da pastoral a Bíblia falada, para que possam ouvir a palavra de Deus através do próprio celular”, contou Bacchim.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Catequese Especial em Nova Friburgo

            Aconteceu no dia 7 de outubro o 1º Congresso Diocesano da Pastoral Familiar em Nova Friburgo, do qual a Catequese Especial da Arquidiocese do Rio de Janeiro participou, e divulgou este segmento em mais uma diocese de nosso estado.
           

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Encontro de catequistas da Diocese de Campos

Aconteceu dia 23/08, em Italva, e recebeu cerca de 800 catequistas, com o tema “Entender a diversidade para incluir de verdade”.
A Catequese Especial da Arquidiocese do Rio de Janeiro sendo cada vez mais divulgada.




sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Cego e autista, a sua voz se eleva para a glória de Deus

Acolhido por uma família que o soube amar com toda a sua deficiência, Christopher Duffley é hoje um prodígio do canto, com o qual compartilha "a visão de Deus".

Uma linda canção para a glória de Deus, produzida pelas cordas vocais de uma criança que, recém-nascida, parecia destinada inexoravelmente para as margens da sociedade. Trata-se de Christopher Duffley, hoje com 14 anos, cego de nascença e autista, mas com um grandíssimo dom que coloca a serviço do próximo a fim de "compartilhar a visão de Deus".
A sua história deu a volta nos Estados Unidos e comoveu pessoas de todas as classes, crentes e não crentes, ao mesmo tempo em que a sua voz penetrou os corações dos especialistas de música e dos simples fãs. Nascido prematuro, com apenas 26 semanas, pesava menos de dois quilos. Abandonado por seus pais, que resultaram positivos nos testes de oxicodona e cocaína, foi atendido primeiro em um hospital de New Hampshire, na Inglaterra, e sucessivamente, com 14 semanas após o nascimento, foi adotado por uma família que soube dar-lhe amor e valorizar os seus talentos.
É assim que o pequeno Christopher, apesar das deficiências físicas e mentais, foi capaz aprofundar no canto obtendo excelentes resultados. Não foi fácil saber descobrir dentro de si algo maravilhoso para dar aos outros. Tinha dois anos de idade quando foi diagnosticado com autismo. Durante muito tempo, o pequeno não nem sequer falava, mas graças à família adotiva (já numerosa antes da sua chegada) venceu aquelas resistências que impediam a sua maravilhosa voz de irradiar. Os pais, acompanhados pelos educadores, intuíram, compreenderam e tiveram cuidado pela atitude da criança pela música.
Não só com a voz, Christopher provou ser capaz de emocionar até mesmo tocando piano, o trompete, a guitarra e a bateria. Começou a apresentar-se na escola primária que frequentava em Manchester, e depois levou o seu talento para a igreja local, desde sempre uma segunda casa para sua família. Aquele lugar sagrado foi para ele um trampolim. Hoje conta com cerca de 150 apresentações, muitas delas no âmbito religioso, e em 2013 foi publicado o seu primeiro álbum, intitulado Eyes of my heart (Olhos do meu coração). Também tem presença no Youtube com um canal pessoal e na plataforma religiosa Godtube.
Nas letras de suas canções há constantes referências à Bíblia e à fé cristã, especialmente ao amor que Deus derrama sobre os homens. O sentimento religioso, além do mais, está presente de forma muito eficaz dentro da sua família. A tia Christine, por ocasião dos dez anos da adopção de Christopher, confiou à Internet uma comovente carta em que fala da decisão de acolhê-lo com estas palavras: "Jesus não estava brincando quando disse a seus discípulos: ‘Quem recebe um destes pequeninos em meu nome, recebe a mim’ (Mt 18, 5)"
A música é a sua principal paixão, mas não impede que Christopher se dedique também a outras coisas. É, de fato, ativo no trabalho voluntário, onde transmite aos menos favorecidos aquele amor que o cerca na família. Um irmão seu, por ocasião do aniversário deste músico prodígio, em 2013, escreveu que Christopher é um dom "de vida, de amizade, de sacrifício e de amor incondicional" que Deus quis oferecer a ele e à sua família. No mesmo sentido a sua tia Christine admite: "Ele nos ensina a não olhar para tudo com nossos próprios olhos, mas a ver as coisas como Deus as vê, através do seu coração."

Neste vídeo, Christopher Duffley se apresenta na Igreja St. Mary, em Manchester, no canto de "Ave Maria", de Johann Sebastian Bach

Fonte: http://www.zenit.org/pt/articles/cego-e-autista-a-sua-voz-se-eleva-para-a-gloria-de-deus

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Jornada da Catequese Especial

Dia 04/07, de 8h30 às 13h
Local: Paróquia Cristo Rei (Rua Oliveira Figueiredo, 78 – Vaz Lobo)
Palestrante: Bárbara Fonte
Tema: Ano da Esperança


Lanche Partilhado!
Participe!

terça-feira, 23 de junho de 2015

Papa encontra Atletas Especiais

Parte da delegação italiana que se prepara para participar dos Jogos Mundiais “Special Olimpics” em Los Angeles, em julho, foi recebida pelo Papa na manhã desta sexta-feira (19/06), no Vaticano.
Francisco destacou a confiança do mundo esportivo na Igreja que, juntos, podem “restituir ao esporte o seu verdadeiro sentido: educativo, lúdico, recreativo e também a sua dignidade cultural e social”. E fez um pedido a atletas e dirigentes:
“Por favor, permaneçam fieis a este ideal do esporte. Não se deixem ‘contagiar’ pela falsa cultura esportiva, aquela do sucesso econômico, da vitória a qualquer custo, do individualismo. É preciso, ao contrário, cuidar e defender o esporte como experiência humana, de competição, sim, mas na lealdade e na solidariedade”.

Olimpíadas Especiais
Com 7 mil atletas e 3 mil treinadores representando 177 países, juntamente com 30 mil voluntários Jogos Mundiais “Special Olympics” serão realizados em Los Angeles entre 25 julho e 2 agosto deste ano. A “Special Olympics” é um movimento global sem fins econômicos, que por meio de treinamento esportivo e competições de qualidade, melhora a vida de pessoas com diferentes capacidades intelectuais e, consequentemente, a vida de todas as pessoas que a cercam. Os primeiros jogos aconteceram em 1968, em Chicago.
Neste contexto, Francisco convidou todos os atletas a entrarem em campo para “apreciar a vida com todos os seus limites e sobretudo nos momentos mais felizes”.
“O esporte é uma estrada muito coerente para esta descoberta, para abrir-se, para sair dos próprios isolamentos e colocar-se em jogo. Assim se aprende a participar, a superar-se, a suar juntos”, incentivou o Papa.

Brasil
A delegação brasileira para os Jogos Mundiais terá 39 atletas que vão competir em nove modalidades nas disputas olímpicas em Los Angeles entre 25 de julho e 02 de agosto.

Fonte: http://www.pastoraldoesporterio.org.br/noticias/papa-francisco-encontra-atletas-dos-jogos-olimpicos-especiais/

terça-feira, 24 de março de 2015

1º Retiro Arquidiocesano para Catequistas da Catequese Especial

Dia: 28/03/2015
Horário: 8h30 às 12h30
Local: Paróquia Cristo Rei (Rua Oliveira Figueiredo, 78 – Vaz Lobo)

Participe!

Lanche partilhado!

quinta-feira, 12 de março de 2015

Oficina: Catequese Inclusiva

Catequista, esta oficina apresenta propostas de inclusão dos catequizandos com deficiência nos grupos paroquiais. A ideia é que eles se superem e sejam membros atuantes na comunidade. Paulinas ajuda você a se tornar um catequista inclusivo, nos passos de Jesus, assumindo atitudes de ir aos encontros e favorecendo para que se tenha uma Igreja, cada dia mais, inclusiva.

Assessoria: Thaís Rufatto, pedagoga, psicopedagoga e consultora em educação inclusiva. Coordena a Pastoral da Pessoa com Deficiência, na Diocese de Santo Amaro – SP e presta assessoria catequética inclusiva nas paróquias. Autora do livro Catequese inclusiva – da acolhida na comunidade à vivência da fé – Paulinas Editora.

Gratuito!

Local: Paulinas Livraria
Rua 7 de Setembro, 81 A – Centro – Rio de Janeiro-RJ

Informações e inscrições: (21) 2232-5486 – rjpromov@paulinas.com.br

Venha participar! 

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O encontro 'virtual' do Papa com estudantes do mundo

Nesta quinta-feira, 05, o Papa Francisco se conecta ao vivo para compartilhar experiências com estudantes com deficiências intelectuais ou físicas de países como o Brasil, Estados Unidos, Espanha e Índia.
Quase seis meses depois do primeiro encontro virtual de Francisco com jovens participantes das Scholas Ocurrentes, o Papa volta a conversar através de um aplicativo de troca de mensagens, e o encontro poderá ser acompanhado por pessoas de todo o mundo através do YouTube.
Desde segunda-feira, 02, a associação ‘Scholas Ocurrentes’ está reunida no Vaticano no seu IV Congresso Mundial, com o tema "Responsabilidade social-educativa. Uma responsabilidade de todos". A ‘Scholas’ é uma rede internacional que une estudantes de todo o mundo ao redor de um programa educativo baseado na arte, no esporte e na tecnologia, e foi criada pelo então Arcebispo de Buenos Aires, Jorge Bergoglio.
A associação lançou em setembro de 2014 uma plataforma colaborativa, a "scholas.social", que vai ser uma ferramenta para que as escolas e instituições educacionais associadas "analisem juntas os problemas e busquem soluções concretas".
No ‘encontro’ da tarde de quinta-feira, encerrando o Congresso, o Papa terá uma ‘conversa virtual’ com cinco jovens estudantes com deficiências de diferentes continentes, na qual compartilharão experiências e problemas nos âmbitos educacional e social.
Como informam os organizadores da iniciativa, “não haverá roteiro nem limite para a conversa. Todos falam e o Papa responde. Isso tem valor e potencial muito fortes. O desafio é criar pontes que integrem todas as religiões e aproveitar o potencial de Francisco como alguém que pode integrar todos”.
A plataforma social já conta com 400 mil escolas dos cinco continentes, com uma média de 500 alunos em cada uma. "Com a tecnologia, é possível superar muros e construir pontes", afirmou o diretor do projeto, José María del Corral, referindo-se aos casos dos jovens selecionados para a conversa, como autismo, ausência de um dos membros ou cegueira.

Fonte: http://arqrio.org/noticias/detalhes/2966/o-encontro-virtual-do-papa-com-estudantes-do-mundo